Direito de Resposta da CBTri, e uma breve réplica...

Em relação ao texto “Dias de Luta” do atleta Mauro Cavanha, a CBTri gostaria de fazer alguns esclarecimentos:
1. “.......vejo minhas chances de ir para os Jogos Panamericanos desabarem...”

Segundo os critérios estabelecidos pela CBTri os 03 melhores atletas deste ranking comporão a equipe brasileira em Guadalajara 2011.
Hoje estariam classificados, Reinaldo Colucci, Diogo Sclebin e Bruno Matheus.
O atleta Mauro Cavanha ocupa a 193ª posição no Ranking Olímpico com 16 pontos. O terceiro atleta classificado, Bruno Matheus, possui 711,9, ou seja, a diferença é de quase 700 pontos. Existem ainda cinco atletas brasileiros classificados na frente do atleta Mauro.
Faltam apenas 03 provas até o prazo de qualificação olímpica para que esta diferença seja retirada.
Levando-se em conta que nas seis provas anteriores, classificatórias para os Jogos Panamericanas, o atleta Mauro Cavanha conseguiu 16 pontos, as chances dele fazer mais de 700 pontos em apenas três voltas, apesar de existirem, são bem remotas.

2. A palavra ARTIMANHA, usada pelo atleta, pode ser traduzida como recurso ardiloso e foi usada com uma conotação onde a CBTri estaria se aproveitando de um direito garantido pela ITU às suas Federações Nacionais. Podemos entender como artimanha também o fato de atletas competirem em competições de nível técnico inferior em janeiro e fevereiro enquanto que os atletas dos projetos da CBTri encontravam-se treinando e se preparando para as provas da temporada, conforme planejamento feito pela Direção Técnica.

3. As vagas conquistada pelo atleta Mauro Cavanha entre os seis atletas no start list de Mooloolaba e Ishigaki foi respeitada, no entanto nestas provas o atleta chegou em antepenúltimo em Moloolaba e em último em Ishigaki, mais de 15minutos e portanto não somou pontos de acordo com os critérios de pontuação da ITU.

4. O atleta não conquistou a vaga para Monterrey, estava em Lista De ESPERA e a CBTri, usando um direito que lhe é concedido pela ITU, inscreveu o atleta Bruno Matheus com a finalidade de usar o critério justo de substituição para um atleta selecionado tecnicamente e com expectativa de resultados melhores.

A CBTri espera sinceramente que o atleta Mauro compreenda esses esclarecimentos e pondere sobre suas conclusões.

Réplica:
Diante do pronunciamento da CBTri,
Apenas deixo minhas breves conclusões:

1.Carlinhos, atletas surpreendem... Concordo que são chances pequenas,mas estarei disputando mais de 1500 pontos, quantas etapas foram necessárias para o atleta que vc citou fazer 711 pontos?? 2 ou 3? e quantas ele chegou no terço final??

2.Desculpa, nem vou responder esse item... Eu me aproveitei do planejamento da CBTri para fazer pontos!?? Fiz apenas 2 copas continentais, enquanto outros atletas de tais projetos já fizeram 3 ou 4...

3. Sei dos problemas que encontrei nestas provas, e desde o km 5 do ciclismo, já sabia que não conseguiria pontuar, mas terminei, pois quis ser guerreiro, e acho que a CBTri deve saber bem a diferença de pedalar sozinho ou em pelotão. Por tanto deslocado o comentário comparando meu tempo!!

Nas palavras do grande atleta e pessoa, Catta Preta: "É deprimente o exemplo de terminar a prova no terço final, se quem terminasse no terço final não pudesse mais largar, quem poderia largar????"

Sabemos que todos os brasileiros (sem excessão) já terminaram uma Copa do Mundo em 2011 no terço final ou desistiram por verem as chances de pontuar reduzidas...

4. A partir da desitência de qualquer brasileiro, eu conquistaria minha vaga, pois tinha pontos suficientes para isso, excedia apenas a cota por país... Até hoje o triathlon brasileiro espera por uma explicação dos critérios técnicos, que parecem como a Confederação mesmo diz uma expectativa, sem regras e sem garantias de segurança.
O atleta que ocupa minha vaga hoje, participou em 2011 de 4 copas continentais, contra 2 minhas e mesmo assim eu conquistei mais pontos no ranking da ITU, ou seja, queria saber o que levaria a CBTri concluir que ele teria mais chances de um bom resultado!!??